Teatro
Vejo a vida como um palco
vasto,
Um teatro cômico, com atores
sem jeito.
De tudo um pouco, e pouco de
tudo,
Um vazio cheio de promessas
desfeitas.
Um vão repleto de sonhos
perdidos,
Abrigo dos tolos, céus
ilusórios.
Labirinto de incertezas se
desdobrando,
Dor que vira amor após o
vinho.
A vida, espetáculo sem fim,
segue, segue...
Com seus erros e improvisos,
cada dia uma peça mal ensaiada.
Ideia mal iluminada com
plateias sonolentas,
Desistiram, cansadas deste
enredo gasto.
Conhecemos de olhos fechados
este cenário roto,
Mas evitamos a verdade.
Era tudo maldade? Mentira,
então?
Repetimos sem parar, juntando
cacos, montando histórias.
Prosseguimos porque não
queremos que saibam que somos frágeis e covardes.
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