Duas Xícaras no Vento
A mesa vazia.
Duas xícaras ainda mornas.
O vento entrou pela janela
e levou teu cheiro.
O que ficou, foi um resto de nós.
Um café sem açúcar,
um gole pela metade,
uma conversa que não aconteceu.
Há uma solidão nas louças sujas
que ninguém vê.
Mas eu vejo.
Todos os dias.
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