Sem palavras, sem promessas
Não prometemos.
Talvez por sabermos.
Ou por temermos o que vem depois das promessas.
Ficamos apenas.
Deitados no tempo,
como quem adormece no escuro do outro.
Havia vento, havia tarde.
Havia a sua voz, mas quieta.
E meu coração, pequeno, escutando.
A ausência de promessas
foi o que nos salvou da mentira.
Mas também o que nos condenou ao esquecimento.
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