O Silêncio que Fica Depois das Mãos
Depois que as mãos se soltam,
fica o som do mundo recomeçando.
As pessoas andam,
os carros passam,
a vida continua.
Mas dentro, há um silêncio novo,
feito de ausência e de hábito,
como o peso de uma aliança que já não está.
As mãos lembram —
de gestos, de calor,
de promessas não ditas.
É o silêncio depois das mãos
que dói mais do que o adeus.
Comentários